No contexto do esporte de alto rendimento, encontramos diversas ameaças à integridade física e psicológica do atleta durante todo período de sua carreira atlética. Condições de treino e competição ruins, adversários desleais, grande exigência física, cobrança interna e externa por resultados, dúvidas e medos são fatores constantes, que muitas vezes acabam responsáveis pela queda do rendimento dos atletas, podendo levá-los, inclusive, ao abandono de suas atividades físicas competitivas.
Como presentes ameaças, as lesões esportivas exercem uma grande influência no afastamento e abandono dos atletas de suas atividades competitivas. Diversas notícias e dados estatísticos confirmam a cada ano um alto grau de ocorrência de lesões e seu grande impacto na vida dos atletas, sejam eles recreativos ou de alto rendimento (Kraus e Conroy, 1984; Weinberg e Gould, 2001; Engstrom et al., 1990; Samulski, 2002). (ver anexo1).
Em função do desenvolvimento de estudos mais específicos na área das ciências do esporte e da mudança da visão de treinadores e dirigentes e profissionais envolvidos no meio esportivo, o bem estar biopsicosocial começou a ser percebido como importante influência no rendimento final dos atletas. Dentro desta visão as lesões esportivas também passaram a ser consideradas não apenas como um fenômeno físico de estresse e desgaste mecânico, mas como algo que se não é causado por fatores psicológicos, exerce uma grande influência sobre o estado emocional dos atletas sujeitos às lesões.
A psicologia do esporte passou então a dedicar grande atenção aos estudos relacionados às lesões esportivas, na tentativa de compreender melhor o fenômeno das lesões esportivas e contribuir com a prevenção e o tratamento destes atletas.
Diversos aspectos envolvidos no processo da lesão também foram considerados de forma mais específica, ampliando a área de atuação da psicologia do esporte para além do apoio psicológico dos aspectos emocionais dos sujeitos.
Entre os principais focos dos estudos com lesões esportivas, na área da psicologia do esporte, podemos citar a compreensão do fenômeno da lesão, o estudo dos processos emocionais presentes nos atletas lesionados e as intervenções psicológicas com estes atletas.
Dentro da compreensão do fenômeno, os estudos baseados na teoria de Andersen e Williams (1998) sobre a influência do estresse nas lesões trouxeram uma grande contribuição para a área, na medida em que começaram a ser consideradas a importância e a influência dos fatores psicológicos na ocorrência das lesões. Foi então estudado o papel de fatores como o medo, a ansiedade e o estresse nos aspectos mentais e corporais, contribuindo para a ocorrência das lesões.
O estudo dos processos emocionais envolvidos nas lesões contribuiu para uma melhora na compreensão da emoções desencadeadas nos atletas, em função da súbita privação de sua atividade competitiva normal. Aspectos como transformação e adaptação da identidade, reações de raiva e depressão, e aspectos da vivência do luto e da morte presentes nos estudos da tanatologia acabaram incorporados nestes estudos.
As intervenções psicológicas se constituíram como a grande evolução no trabalho da psicologia do esporte com as lesões esportivas. Estas intervenções começaram então a ser reconhecidas como influenciadoras diretas do nível de melhora dos atletas. Isto é possível a medida que apresentam a capacidade de contribuir para a diminuição das reações negativas, tornando o sujeito mais ativo e empenhado em seu processo de recuperação, melhorando sua qualidade de vida, mantendo-o mais motivado e podendo, conseqüentemente, contribuir na aceleração dos protocolos de reabilitação.
Desta forma a psicologia do esporte trabalha no contexto das lesões esportivas dentro dos mesmos parâmetros em que atua na preparação de atletas para o alto rendimento. Podemos assim dividir as intervenções, entre o desenvolvimento das habilidades psicológicas, trabalhadas através dos programas de treinamento mental e o apoio psicológico, referente ao acolhimento e suporte às questões emocionais geradas pela lesão.
Como presentes ameaças, as lesões esportivas exercem uma grande influência no afastamento e abandono dos atletas de suas atividades competitivas. Diversas notícias e dados estatísticos confirmam a cada ano um alto grau de ocorrência de lesões e seu grande impacto na vida dos atletas, sejam eles recreativos ou de alto rendimento (Kraus e Conroy, 1984; Weinberg e Gould, 2001; Engstrom et al., 1990; Samulski, 2002). (ver anexo1).
Em função do desenvolvimento de estudos mais específicos na área das ciências do esporte e da mudança da visão de treinadores e dirigentes e profissionais envolvidos no meio esportivo, o bem estar biopsicosocial começou a ser percebido como importante influência no rendimento final dos atletas. Dentro desta visão as lesões esportivas também passaram a ser consideradas não apenas como um fenômeno físico de estresse e desgaste mecânico, mas como algo que se não é causado por fatores psicológicos, exerce uma grande influência sobre o estado emocional dos atletas sujeitos às lesões.
A psicologia do esporte passou então a dedicar grande atenção aos estudos relacionados às lesões esportivas, na tentativa de compreender melhor o fenômeno das lesões esportivas e contribuir com a prevenção e o tratamento destes atletas.
Diversos aspectos envolvidos no processo da lesão também foram considerados de forma mais específica, ampliando a área de atuação da psicologia do esporte para além do apoio psicológico dos aspectos emocionais dos sujeitos.
Entre os principais focos dos estudos com lesões esportivas, na área da psicologia do esporte, podemos citar a compreensão do fenômeno da lesão, o estudo dos processos emocionais presentes nos atletas lesionados e as intervenções psicológicas com estes atletas.
Dentro da compreensão do fenômeno, os estudos baseados na teoria de Andersen e Williams (1998) sobre a influência do estresse nas lesões trouxeram uma grande contribuição para a área, na medida em que começaram a ser consideradas a importância e a influência dos fatores psicológicos na ocorrência das lesões. Foi então estudado o papel de fatores como o medo, a ansiedade e o estresse nos aspectos mentais e corporais, contribuindo para a ocorrência das lesões.
O estudo dos processos emocionais envolvidos nas lesões contribuiu para uma melhora na compreensão da emoções desencadeadas nos atletas, em função da súbita privação de sua atividade competitiva normal. Aspectos como transformação e adaptação da identidade, reações de raiva e depressão, e aspectos da vivência do luto e da morte presentes nos estudos da tanatologia acabaram incorporados nestes estudos.
As intervenções psicológicas se constituíram como a grande evolução no trabalho da psicologia do esporte com as lesões esportivas. Estas intervenções começaram então a ser reconhecidas como influenciadoras diretas do nível de melhora dos atletas. Isto é possível a medida que apresentam a capacidade de contribuir para a diminuição das reações negativas, tornando o sujeito mais ativo e empenhado em seu processo de recuperação, melhorando sua qualidade de vida, mantendo-o mais motivado e podendo, conseqüentemente, contribuir na aceleração dos protocolos de reabilitação.
Desta forma a psicologia do esporte trabalha no contexto das lesões esportivas dentro dos mesmos parâmetros em que atua na preparação de atletas para o alto rendimento. Podemos assim dividir as intervenções, entre o desenvolvimento das habilidades psicológicas, trabalhadas através dos programas de treinamento mental e o apoio psicológico, referente ao acolhimento e suporte às questões emocionais geradas pela lesão.
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